segunda-feira

Memória Estudantil

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Há poucos anos atrás, estudantes brasileiros lutavam por um país, mais justo e igualitário. O movimento em questão é: “Os caras pintadas”. E o alvo das reivindicações do processo de impeachment, foi o então presidente da republica Fernando Collor de Melo.

Depois de longas negociações políticas e a pressão exercida pela classe estudantil do Brasil. O objetivo foi alcançado com a renuncia de Collor da presidência do país. Consolidando-se assim a conquista da liberdade de expressar e de cobrar mudanças na esfera publica brasileira.

Mas nem sempre foi assim. Mauro Matias que na época da Ditadura era professor universitário, conta que quando ele, os outros professores e estudantes do ensino de graduação iam fazer manifestações em prol da liberdade de expressão para todos, na região central de Belo Horizonte, apanhavam dos militares.

Segundo Matias a situação atual é bem mais confortável que outrora. - Já não existe mais a pressão exercida por um regime no qual tudo era proibido, afirma.

A professora Célia Nonata, em uma palestra sobre os movimentos estudantis de 1968, realizada no ano passado, na Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, relatou que “Aqueles foram tempos difíceis”.

Os estudantes no passado lutavam até mesmo contra os aumentos no preço do transporte coletivo. Foi o que aconteceu em maio de 1956, no Rio de Janeiro, quando alguns estudantes usaram uma mesa de ping-pong para impedir que os bondes, transporte da época, passassem em protesto ao reajuste das tarifas.

A luta estudantil na atualidade, talvez esteja ligada à exigência de seus direitos através das leis e das eleições.

oglobo.globo.com